domingo, 27 de janeiro de 2008

Ponte do Rio Que Cai

A despeito da AÇÃO CIVIL PÚBLICA movida pelo MP e que pede a DEMOLIÇÃO do ABORTO que o Supermercado Serrano fez sobre o Córrego Potium, a obra continua.

Continua porque deve ter sido mal feita e estão tentando reforçar na maior cara de pau. É muita impunidade mesmo.

Na foto dá para ver as rachaduras e depressões numa obra recém feita. O asfalto acabou sumindo.

Fica um alerta às autoridades, isso ainda acaba em tragédia com algum incauto caindo dentro do Córrego Potium.






AÇÃO CIVIL PÚBLICA CONTRA O SERRANO

O MP de Cotia moveu a AÇÃO CIVIL PÚBLICA número 2324/07 contra o Supermercado Serrano pela construção irregular sobre o Córrego Potium e pelo uso de ÁREA PÚBLICA.

Vamos ver o que acontece, mas será difícil justificar esse aborto de obra, a mesma é irregular, foi construída de afogadilho vai se saber como e não tem Outorga do DAEE.

O mais engraçado é que os caras ocupam 60 metros quadrados de ÁREA PÚBLICA na maior cara de pau. Não pediram, não pagam nada por isso e sequer dão satisfação.

A AÇÃO CIVIL PÚBLICA é de 23 de Novembro e pede a demolição da obra e pagamento de multa de R$ 10 mil por dia.






segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Usar área pública pode? Pode.

Pode sim, a "puliça ambiental" diz que sim, ou será apenas para os amigos del rey?

Recebi da amiga Baby Siqueira Abrão o seguinte e-mail:
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Acabei de falar com o capitão Nyakas, chefe da divisão operacional do comando da Polícia Ambiental de São Paulo, e fui informada de que, em função da carta-queixa do Roberto Zullino, será realizada nova fiscalização nas obras do Serrano. Ele também vai apurar: a) por que a resposta à reclamação do Movimento Granja Viva não foi encaminhada quando da primeira fiscalização (datada de 12/6/2007!!!); b) por que a primeira fiscalização reportou informações que não correspondem aos fatos.
Também entrei em contato com o DAEE, mas só amanhã eles poderão averiguar o assunto. Pelo teor da mensagem da polícia, está claro que a intervenção do Serrano não tem o necessário termo de outorga do DAEE.
Um abraço,
Baby

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Minha cara Baby,
Essa máquina governamental é no mínimo estranha mesmo. Trocam o "urgente" pelo "importante". Agora vão sair batendo cabeças durante um tempinho para justificar as sinecuras, mas não vão resolver nada, deviam ter vergonha.
O capitão Nyakas é engenheiro? Tem engenheiro na Polícia Ambiental? Se tiver, o mesmo está capacitado para fazer vistorias, tem equipamentos?
A bem da verdade, nem precisa de engenheiro para constatar a usurpação do bem público. A Polícia Ambiental que usou a "idade das construções" para justificar a não tomada de providências em relação ao uso da área sobre o córrego, área pública. Ao invés de agir optou por sair defendendo infratores, tudo em segredo, só nos informou em Janeiro uma coisa de Junho. São "ixpertos", não?
Como se "idade das construções" justicasse roubo. Além do crime ambiental temos a usurpação de área e o órgão policial nada faz. Nem um mísero inquérito para que o MP possa requerer a reintegração de posse da área.
Nova vistoria para quê? É público e notório que o Supermercado Serrano está usando área pública, a área sobre o córrego. A Polícia Ambiental constatou isso e ao invés de retirar o invasor saiu defendendo o criminoso.
Os caras tiram uma enorme mangueira e ninguém vê e se vê nada faz. Temos aqui a aplicação do velho ditado romano, as coisas não mudam mesmo: "E quem policia a polícia?"
O vendeiro lusitano tem feito o que quer e o que não quer das leis, do estado, da educação, do meio ambiente, um belo exemplo. Gostaria de saber se em nossa santa terrinha o mesmo poderia fazer o que quer e o que não quer. Vou perguntar ao consul isso. Tudo em um lugar de gente abastada, cheio de ambientalistas e a 20 km do Palácio dos Bandeirantes.
É evidente que os aspectos ambientais são a coisa mais importante deste século e estamos entregues a néscios. Depois que não se reclame dos desastres.
Agora arrumaram mais um na história, o DAEE, só rindo mesmo. Essa é a técnica, arruma-se mais um para ajudar a não fazer nada.
[]s

Pérola Ambiental e Mistério


ONDE ESTÁ A MANGUEIRA???? MISTÉRIO


 

O Movimento Granja Viva enviou denúncia em 5 de Junho de 2007 para a Polícia Ambiental do 
Estado de São Paulo.
A denúncia se referia às obras de construção de túnel sobre o Córrego Potium no Centrinho da Granja, lugar conhecido e de fácil acesso.
O perpetrador da obra foi o Supermercado Serrano, o inefável como sempre.

Vejamos a resposta da Polícia Ambiental:
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RESPOSTA DA DENÚNCIA DE CONSTRUÇÃO EMM APP NO MUNICÍPIO DE COTIA 9MOVIMENTO GRANJA VIVA)
1. Em atenção a denúncia de construção irregular de laje para estacionamento se supermercado sobre o Rio Potion, na Rua Amazonas n° 80, Granja Viana, Cotia/SP, informo a V S que foi realizada fiscalização ambiental no local, sendo constatado o que segue:
1.1. que as obras de construção da laje sobre o curso d'água foram realizadas anteriormente a acupação da área pela empresa Supermercado Serrano Ltda e na atualmente esta sendo realizado recapeamento da laje e o seu prolongamento em madeiras para acesso ao estacionamento do supermercado;
1.2. na área não há qualquer tipo de vegetação e nem vestígidos recentes de supressão, tendo em vista que a construção existe a mais de 10 (dez) anos.
2. Esclareço que o DAEE foi oficiado e informou que em 02AGO07, aquele orgão também fiscalizou o local conforme OF/BAT-136/07 de 06DEZ07, (Autos DAEE n° 40518 - provisória 187), esclarecendo que não há possibilidade de regularizar as intervenções de canalização e travessia existentes, de forma a atender as recomendações do DAEE
DIVISÃO OPERACIONAL - CPAmb
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Ora, ora, como disseram alguns, isso é o que todo empreiteiro queria ouvir, não?  

A resposta da Polícia Ambiental é representativa da atuação do governo em relação ao meio ambiente, foi superficial para dizer o mínimo.

Uma denúncia feita pelo Movimento Granja Viva em 05 de Junho de 2007 respondida em 17 de Janeiro de 2008. Se formos esperar proteção desse aparato é melhor não tê-lo, custaria bem menos.

Note-se que a denúncia foi feita ainda com as obras AINDA em construção. Pelo que entendemos a diligência foi convenientemente feita após as obras, que aliás foram feitas depressa. Depressa por que? Típico de caracterizar um fato consumado.

Vamos restabelecer a verdade dos fatos:

1-Desde quando construir sobre córregos é lei que caduca? Desconhecemos o fato de que a autoridade policial possa emitir julgamentos sobre leis. Quem decide prescrição de crimes é a justiça e mesmo assim depois de ritos processuais e administrativos.
2-A construção não tem dez anos, é recente, o que existia antes era uma ponte de 3 metros e agora foi feito um túnel de quase 20 metros com uma parte em madeira, parte pequena, mas importante.
Desde quando a construção em madeira não é construção? Construiram em madeira porque? Se estivessem com a razão poderiam ter construído em concreto, mas escolheram fazer uma mínima parte em madeira para usar como moeda de troca.
Se demolirem a construção em madeira será muito difícil o estabelecimento cometer outras irregularidades mais adiante citadas, visto que os carros e caminhões não conseguirão usar a "ponte" para acessar o supermercado.
Só conseguiram fazer devido à inação dos "zeladores" do meio-ambiente e das leis, mais especificamente as secretarias de meio ambiente e segurança e órgãos acessórios. Isso apesar da grita da comunidade.
3-O Supermercado Serrano tem mais de 40 anos, para isso bastaria verificar em algum cadastro, eletropaulo, sabesp, prefeitura etc...fora a junta comercial. Portanto, o item 1.1 da resposta da Polícia Ambiental é inexato, anteriormente ao Serrano nada existia e não o contrário. Tudo foi obra desse estabelecimento comercial.
4-Não é verdade que não foi suprimida vegetação, foi derrubada uma mangueira e outras árvores, visto que a área era o jardim da casa sita à Rua Nova Amazonas 80. Poder-se-ia ouvir testemunhas, mas para isso teria que ter sido aberto inquérito que seria o correto, mas isso deve dar trabalho.
5-A Polícia Ambiental não respondeu a indagação de que a residência da Rua Nova Amazonas 80 está sendo usada com finalidade incompatível com o zoneamento, o Supermercado Serrano transformou a rua residencial em sua entrada de serviço.
6-Desconhecemos que tenha sido elaborado Laudo de Vistoria por engenheiro responsável, portanto, não é da competência da Polícia Ambiental emitir opiniões sobre idade das construções, pelo menos desconhecemos que tenha demonstrado aparato técnico para tal. Se não o fez, não pode emitir pareceres baseados em "achologia" sobre idade de construções.
Há pelo menos duas denúncias na Promotoria de Justiça de Cotia, coisa fácil de ser averiguada se não houver "canso". A CAO-UMA recebeu denúncia e enviou também para a Promotoria de Justiça de Cotia.
Sem querer ensinar, mas o mínimo esperado seria a abertura de um inquérito para se averiguar os fatos. Depois disso poder-se-ia emitir julgamentos. Para restabelecimento da verdade, lembramos que o Supermercado Serrano vem cometendo os seguintes atos:
a-Produz barulho com suas máquinas de refrigeração, ruídos acima da resolução do Conama, fato constatado pela Agência Ambiental do Estado de São Paulo - Cetesb, desde Outubro de 2007 quando efetuamos denúncia, tendo a Cetesb efetuado várias vistorias e emitido advertências.
Hoje, dia 21 de Janeiro de 2008, estiveram os Srs Nivaldo e Francisco da Cetesb que novamente constataram o ruído excessivo, isso pela quarta vez. Até quando?. A Cetesb até o momento foi solenemente ignorada, ou pelo menos desconhecemos resultados práticos.
b-Construção sobre o córrego Potium e alega direito adquirido pela construção ter mais de dez anos. Não é verdade, a construção irregular era mínima, 3 metros lineares e foi aumentada para quase 20 metros visando o acesso a uma área residencial. A pequena parte de madeira é capital para os intentos melévolos de uso de terreno residencial.
Desde quando alguém pode usar área pública e alegar direito sobre ela? A área sobre o córrego tem pelo menos 3 x 20 metros, o que resulta em 60 metros quadrados. Além de área considerável, desconhecemos se o estabelecimento paga algum aluguel pelo uso da mesma. Quer dizer que podemos ocupar áreas públicas sem o menor problema? Cabe ao estado cuidar da preservação da "res pública", é nosso, é do povo e não pode ser usada por particulares. Não é o que tem acontecido.
c-Corte de vegetação, uma mangueira de grande porte pelo menos e asfaltamento do jardim da residência de Rua Nova Amazonas 80. Pode ser constatado facilmente que o jardim da Rua Nova Amazonas 80 foi ASFALTADO para que os veículos de carga e descarga e clientes do estabelecimento estacionem. Para que ASFALTAR jardim? A mangueira foi cortada para aumentar o número de vagas. Como assim? Estacionamento em rua residencial? Tiram uma mangueira grande e não encontram vestígios?
d-Utilização da residência da Rua Nova Amazonas 80 como entrada de veículos, estacionamento, descarga de caminhões, armazenamento e disposição de lixo para coleta, coisa aliás objeto de denúncias e fotos, uma delas no perfil do blog e constante do post de inauguração. Como pode um estabelecimento se lixar para a lei de zoneamento e nada acontecer?
Na primeira foto , pode-se ver a mangueira bem alta e adulta. Qualquer pessoa poderá constatar o remendo no chão e se cavar um pouco poderá verificar os vestígios de raízes recentes, coisa fácil para um policial que queira investigar. Devem esperando que o crime prescreva.
Na segunda foto pode-se ver os operários trabalhando virando concreto, veja-se a brita. Concreto para quê? Se fosse apenas para revestimento como diz a Polícia Ambiental dever-se-ia utilizar areia, cal e cimento, popularmente conhecida como argamassa. O uso de brita é aconselhado para obras ESTRUTURAIS, que foi o caso.
É urgente que se promova a demolição da parte de madeira do túnel, do contrário, a mesma será concretada e depois se alegará que tem mais de 10 anos.
O que se vê é uma diluição de responsabilidades por parte do poder público, um joguinho de empurra e disso se aproveitam os que não respeitam as leis, as normas, a ordem e as práticas de boa vizinhança.
Se não quiserem fazer nada é lamentável, mas o que se vai fazer? Isso apenas seguirá o padrão, os resultados na Granja Vianna e seu entorno estão aí para quem quiser ver, bagunças de estabelecimentos comerciais, desmatamentos na Avenida São Camilo e outras ruas sem que ninguém seja preso ou autuado, loteamentos descumprindo leis e normas.
A especulação imobiliária demonstra que o poder público não tem a menor competência para controlar ou normatizar as ações. Essa tem sido a norma de atuação do estado, omissão há séculos, omite-se na saúde e todo mundo tem que ter convênio, omite-se na segurança e todo mundo tem que contratar milícias, omite-se no meio ambiente e o resultado é o caos, nada de novo portanto.
O tucanato apenas acrescenta um poleiro de onde fica nos observando com cara de conteúdo. Por favor, que nos poupem de "pérolas" como essa onde a polícia defende perpetradores de ilegalidades.
Temos que ter "Tolerância Zero" para com as ditas autoridades, aliás, "Tolerância Zero" é direito do cidadão e não do estado.
Tudo isso acontecendo no Centrinho da Granja e ninguém vê. Imaginem o que acontece por aí.


domingo, 23 de dezembro de 2007

Verticalização

O projeto de zoneamento que dizem será encaminhado ao "parlamento" municipal contempla a verticalização nos bairros populares de Cotia. Gostaria de saber o que é isso?

Moro na rua Nova Amazonas no Centrinho e aqui não tem esgôto e nem lei, deve ser bairro popular ou pobre como se dizia antigamente. Será que poderei fazer um prédio aqui no meu terreno?

Não vejo mal algum na verticalização, tão odiada por muitos. Se empilhássemos nossas casas sobraria uma selva amazônica na Granja.

O que é melhor? Um loteamento de 250m2 de terrenos podendo-se construir duas casas nos mesmos ou um prédio de mesma área das futuras casas? Acredito que o prédio devastaria menos.

Só falta ser verdade

Da coluna da FAU: http://www.granjaviana.com.br/

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Encerrou-se ontem, perto da meia-noite, a segunda e última fase do Executivo, em audiência pública no teatro ASSA.
Em relação à nossa área, Benedito Simões reafirmou o compromisso do Projeto de Lei do novo Zoneamento de Cotia.

1. prevê o congelamento da expansão da Granja, para que ela não fique ainda mais descaracterizada;

2. mantém, na Granja, corredores de serviços onde o comércio já está instalado, mas preserva as ruas residenciais, impedindo que o comércio avance por elas;

3. a área mínima de um terreno residencial, na Granja e adjacências, será de 500 m2; menos do que isso não será mais permitido (com exceção dos corredores comerciais);

4. na região de mata secundária consolidada do Parque Rincão, a área mínima sobe de 500m2 para 3.000m2, a fim de preservar a vegetação (exceto no corredor comercial da Fernando Nobre);

5. reafirma áreas mínimas de 3.000m2 na região onde está o campo de treinamento do São Paulo, contrariando a decisão da Câmara de Vereadores, que baixou essa área para 250m2;

6. prevê proteção ao entorno do Morro Grande, para proteger a reserva;

7. mantém Caucaia como APP - Área de Preservação Permanente (já havia gente contra isso...);

8. libera a construção de prédios nos bairros populares de Cotia, para que o adensamento não seja horizontal e, portanto, não prejudique a permeabilidade do solo nem avance nas poucas áreas ainda com vegetação;

9. prevê a construção de jardins e parques às margens dos cursos d'água, nos bairros populares, para evitar que sejam tomadas por construções irregulares.

Outra boa notícia é a manutenção das matas na região do Gramado, transformadas em Zona de Preservação Ambiental.

Ainda há desconfiança dos moradores quanto ao sucesso do Projeto, principalmente depois de tudo o que temos visto ultimamente...

Mas também há a vontade de que, dessa vez, a situação mude.

Está sendo formada uma Comissão de Moradores com a intenção de fiscalizar e cobrar o Poder Público. Essa Comissão fará uma série de reuniões com todos os vereadores, iniciando-se a primeira hoje, com o Vereador Kalunga, na rua Adib Auada 129, às 19 horas (atrás do Wal Mart).

Em janeiro, a Comissão estará se reunindo para elaborar um Projeto de Lei de iniciativa popular, a ser encaminhado à Câmara dos Vereadores, prevendo penas mais severas para quem desrespeitar as Leis Ambientais.

Também será discutido como encaminhar o problema do saneamento básico na cidade.

Simões nos prometeu consolidar o esboço do projeto, incluindo sugestões dos moradores e colocar no site da prefeitura em alguns dias. É importante que todos leiam, avaliem e encaminhem suas sugestões por escrito (quem preferir, pode me enviar por email, que eu me encarrego de repassar a eles). Também convidou os interessados a visitá-los no primeiro andar do prédio da antiga Procotia, para esclarecimentos, sugestões, críticas.

Estão lá diariamente, em horário comercial.


O Projeto de Lei tem prazo até 2 de janeiro para ser encaminhado ao Legislativo. Depois, é a população que tem de cobrar a Câmara para que seja aprovado na íntegra!

A Comissão formada tem hoje dez pessoas:

Alessandra Baroni (San Diego Park),


Alfredo Martino (Espaço Conhecer)

Baby Siqueira Abrão (Revista Circuito),

Cida (Bosque dos Vianna),

Claudia (Rua Zurich),


Daltro Salvador (Pinus Village),

Fau Barbosa (Conselho do Meio Ambiente/ Villanova),

Marcelo Murúa (AETEC / Horizontal Park),

Marcelo Torres Ribeiro (Gramado)

e Marcos Sá.


JUNTOS, VAMOS MAIS LONGE!

Fau Barbosa


Fátima Barbosa é Paisagista, atuante no Movimento Granja Viva, Titular do Conselho Municipal do Meio Ambiente, Diretora Social de Assuntos Comunitários do Conselho de Segurança da Granja Vianna. Luta por preservar aquilo que a fez virar Granjeira: Meio Ambiente, Progresso com Responsabilidade e Qualidade de Vida.
Acesse meu BLOG www.faubarbosa.uniblog.com.br

e-mail: faubarbosa@granjaviana.com.br
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Até que ficou razoável, mas por enquanto é apenas um "wishful thinking", uma carta de intenções. A comunidade terá que pressionar a câmara e seus edis para que aprovem rápido, coisa difícil diga-se. O alcaide já tirou o dele da reta.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Zoneamento - Quando?

Recebi da nossa amiga Baby o e-mail abaixo:

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Olá a todos!
Falei no começo da tarde com o Benedito Simões, para cobrar o texto do PL do novo zoneamento de Cotia, que não foi colocado no site da prefeitura. Ele me disse que o que existe até agora são tabelas, indicando como é agora e como deve ficar, segundo o levantamento técnico. Elas não vão para o site, mas serão apresentadas amanhã na ASSA. Ele me adiantou que a proposta do PL:
1. prevê o congelamento da expansão da Granja, para que ela não fique ainda mais descaracterizada;
2. mantém, na Granja, corredores de serviços onde o comércio já está instalado, mas preserva as ruas residenciais, impedindo que o comércio avance por elas;
3. a área mínima de um terreno residencial, na Granja e adjacências, será de de 500 m2; menos do que isso não será mais permitido (com exceção dos corredores comerciais);
4. na região de mata secundária consolidada do Parque Rincão, a área mínima sobe de 500m2 para 3.000m2, a fim de preservar a vegetação (exceto no corredor comercial da Fernando Nobre) ;
5. reafirma áreas mínimas de 3.000m2 na região onde está o campo de treinamento do São Paulo, contrariando a decisão da câmara de vereadores, que baixou essa área para 250m2;
6. prevê proteção ao entorno do Morro Grande, para proteger a reserva;
7. mantém Caucaia como APP (já havia gente contra isso...);
8. libera a contrução de prédios nos bairros populares de Cotia, para que o adensamento não seja horizontal e, portanto, não prejudique a permeabilidade do solo nem avance nas poucas áreas ainda com vegetação;
9. prevê a construção de jardins e parques às margens dos cursos d'água, nos bairros populares, para evitar que sejam tomadas por construções irregulares.
A audiência para debater essas e outras questões será amanhã, às 19h, na ASSA. Reafirmo a importância da nossa participação.

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Baby Siqueira Abrão
diretora editorial
texto e arte/officina de criação
(11) 4614-5918 e (11) 8247-6252

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Se isso acima for verdade acho que está razoável. O problema é que esta proposta de Plano Diretor/Zoneamento é apenas uma proposta, isso mesmo, "whishful thinking", carta de intenções ou qualquer outra coisa. Falta um longo caminho.
Ainda irá passar pela Câmara de Vereadores onde será emendada, depois de enormes barracos espera-se. A Câmara não tem prazo para aprovar nada, terá em termos práticos todo tempo do mundo. Enquanto isso, ficamos assistindo a zona geral.
Além dos desmatamentos e construção de pombais existe um processo lento de degradação, a invasão do comércio sobre áreas comerciais lindeiras. Exemplos fáceis: o Supermercado Serrano fez um túnel sobre o córrego Poscium e está usando o terreno e casa da Rua Nova 
Amazonas, 80 como depósito, pátio de descarga e estacionamento e entrada de veículos. 
Transformou a rua residencial em sua entrada de serviço. Nada foi feito para impedir isso, tudo feito ao arrepio da lei. Construir sobre córregos é permitido? Mudar zoneamento de ruas é permitido? Não é permitido, mas o problema não são as leis, mas sim os que teriam a obrigação de zelar por elas.
Analogamente é que já está acontecendo com a rua Adib Auada, o Wall MArt e logo um Shopping irão transformar a rua em sua entrada de serviço, no caso "back door" que são mais chiques.
O que nos remete a uma questão: o que é melhor? Ser rua de comércio ou ser rua de "silviço" do comércio, entrada dos fundos, back door?
Estão nos vendendo esse Plano Diretor como a "salvação da lavoura", uma bobagem, uma cortina de fumaça, um tipico caso de "fuga para a frente". Como a coisa não funciona, inventam essa coisa para nos dar esperança e nos enganar. O nosso problema não é falta de Plano Diretor. Nosso problema é falta de gente capacitada, honesta e que zele pela aplicação das leis e normas existentes.


segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

O que é ser razoavelmente justo?

Vamos ser justos, tirando o comportamento patológico de alguns comerciantes que ficam jogando lixo em seus vizinhos e criando ratos e baratas no córrego, a maioria quer acertar.

O caos na Granja não é novo e antes de atacar pedra nos empreendedores é necessária uma autocrítica de nossa atuação passada. Reconhecer isso é importante para a resolução do problema. O que está acontecendo é que a maioria não admite que os empreendedores nos imitem.

Também não fomos flor que se cheire no desenvolvimento da Granja Viana. Atacar pedra requer inocência e aqui não existe isso. Pode ter algum inocente, mas deve estar escondido.

No fundo, o maior culpado está assistindo a muvuca na arquibancada. O poder público não fez nada, não faz nada e vai continuar a fazer nada se não nos mexermos. A técnica do estado sempre foi a omissão. Omite-se na Saúde que acaba privatizada, todo mundo tem que ter convênio. Omite-se na Segurança e todo mundo tem que ter guarda particular. Omite-se no transporte, na gestão do meio ambiente, na administração das cidades e o resultado é o caos, mas o governo se esconde sempre, aliás, detesta interagir conosco.

Quem foi que não fez nada no transporte? Nós? Os empreendedores? Quem foi negligente e não fez as coisas foi o estado. A ele é atribuída a função e por essas funções é que pode cobrar impostos.

Vi que o arquiteto Bruno Padovano da Fau apresentou um projeto do ano 2000, isso mesmo, 2000. Identifica duas ferrovias que existem na região entre a Castelo e a Régis. Contempla a união das ferrovias implantando um metro de superfície, bem mais barato que o enterrado. O projeto é do ano 2000 e aposto que o governo do estado nem analisou e sequer tomou conhecimento. As melhores faculdades de arquitetura paraticiparam do projeto, perderam tempo, esses professores de Deus que governam o estado não querem idéias dos outros, estão em uma ego trip faz décadas.

Idéias nunca faltaram, a desculpa do burro é que a orelha é grande. 

No meio ambiente a situação é igual, a Cetesb não quer nem saber de agir, dá umas carimbadas, umas licenciadas e está bom. Isso é a Agência Ambiental do Estado, faz o quê? Nunca vi os caras.

Basta ver o índice de acidentes com caminhões de cargas perigosas. Onde está a fiscalização? A CET faz o que pode, mas essa gente não percebeu que vivemos numa megalópole, prefeituras são meras síndicas da falência, cabe aos organismos estaduais agir e não se omitir.


Jogam tudo nas prefeituras que nem gente capacitada ou equipamentos tem. 
É a melhor maneira de não resolver nada, empurra o macaco para outrem e se omite.


O esgôto é outra piada trágica. A rua Nova Amazonas, aquela do burro, do lixo e do porco tem tubos de esgoto desde 1995, enterrados e sem uso. Ninguém ligou nada, tá lá jogado no lixo, enterrado. Aposto que vão colocar novinhos quando a Sabesp resolver tomar vergonha. Mais grana nossa indo para o ralo.

Evidentemente não podemos aceitar os novos empreendimentos de bate pronto. São grandes, causarão impactos, mesmo que em alguns casos seja sem culpa, mas o que se vai fazer?

Um loteamento de 500 casas gera 300 mil litros de esgoto por dia. Tudo jogado na rede que apenas transporta na melhor das hipóteses, Não há tratamento suficiente. 
Isso quando existe rede, do contrário vai para os córregos e rios. 
É só olhar para os córregos e rios e saber da verdade, um lixo.


O estado é tão burro e vagabundo que não vê que saneamento básico é bom negócio, cada US$ investido reduz de US$ 4 nos dispêndios de Saúde. Fora que as pessoas pagam e pagam caro. Aqui em Cotia tem gente que paga uma fortuna de esgôto e não o tem.

Um loteamento de 500 casas gera no mínmo 800 carros, mas isso vai ser o menor dos problemas, eles apenas irão se juntar a nós no Estacionamento Raposo.
O governo está ensaiando a cobrança de pedágio, sugiro que ao invés de pedágio passe a cobrar estacionamento na Raposo, assim vende metro quadrado por hora e lucra muito mais.


Lamentavelmente, por melhor que os empreendedores imobiliários façam, o resultado péssimo não está no controle deles, o governo é que tem a capacidade de organizar as coisas. A alegação do estado que não tem recursos é mentira, não tem porque não tem competência. A maioria dos desenvolvedores pagaria para não ter seu nome manchado, essa é a verdade.

Isso no maior estado da nação, uma região econômica comparável a alguns países da Europa e governada por gente dita esclarecida, governado há décadas por essa gente. Portanto, não se alegue descontinuidade administrativa.

Falam do apedeuta, mas esse pelo menos não quer convencer ninguém que é filósofo, culto, capacitado e mais um monte de atributos que esses enroladores e ocupadores de sinecura se auto-atribuem. Não passam de burros com arreios de ouro.

O Desenvolvimento Imobiliário da Granja - Caos à Vista


Abaixo os esclarecimentos de um morador vizinho do empreendimento Palm Hills Residence Club Vianna The Book Is on The Table.
Matou a cobra e mostrou o pau.
Tem até uma "fotinha" do zoneamento da região.
O mesmo demonstra estranheza sobre a mudança do lote mínimo na área, de 500 para 250 metros quadrados.
Essa é a real questão, as leis e zoneamentos já não são grande coisa, a análise por parte do poder público tem qualidade discutível. Em cima disso, mudam as regras no meio do jogo. 
Não devemos nos espantar se todos os empreendimentos estiverem de acordo com as leis e normas vigentes, aposto que todos estão.
Isso não significa nada e nada protege, o resultado será medíocre.

Se alguém tem dúvida disso, verifique o caos do Centrinho da Granja e o comportamento de alguns como por exemplo o Serrano.
Faz o que quer, tem seis máquinas de refrigeração não isoladas fazendo um barulho infernal 24 horas por dia, 7 dias por semana.
A Cetesb já vistoriou e oficiou a prefeitura, nada ainda.
Construiu um túnel sobre o córrego Poscium de uns 20 metros para usar a residência da Rua Nova Amazonas, 80 como depósito, estacionamento e carga e descarga.
Fez até uma baia no jardim da casa para descarga de caminhões, mas não tem usado muito. Deve ter medo das brigas e agressões que ocorreram pelo caos no trânsito gerado na Rua Nova Amazonas. Na primeira oportunidade vai voltar a usar, essa gente não tem o menor desconfiômetro e educação.

Como sempre as "otoridades" estaduais, municipais, civis e eclesiáticas devem estar fazendo alguma coisa como maracutaias, planos de pedágio na Raposo, comendo umas goiabinhas, procurando a tartaruga que fugiu e verificando seu "saco de maldades".

Fala sério, confiar na lei e nas normas é ser avestruz, ou seria burro. Com a palavra os zoólogos, mas já foram identificados bichos preguiça, porcos e hienas.

Se isso acontece no Centrinho da Granja Viana, imagine nos lugares mais afastados, nem do Centrinho as "otoridades" conseguem cuidar.

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Prezados Senhores,
Bom Dia.
Antes de mais nada quero me desculpar pela demora em responder.
E em resposta a este email e aos de outros que se manifestaram a respeito do assunto, estou enviando o que se segue.
Em momento algum a minha intenção foi de atacar qualquer empresa ou pessoa, como pode ser visto com uma leitura cuidadosa do que eu escrevi.
O meu objetivo é, como o de muitas pessoas, de preservação de qualidade de vida existente aqui na nossa "Granja". Qualidade esta que nos motivou a mudar para cá muito antes de descobrirem o "paraiso".
Acontece que por varios motivos, tais como falta de infraestrutra de saneamento, sistema viario saturado, desmatamentos e adensamento populacional, esta qualidade de vida esta sendo diminuida.
E este é o fator de nossa reação.
E eu em particular tenho como base um dos motivos que me fez escolher o meu imovel, que é o zoneamento. Nesta área a classificação é ZRE, conforme mapa anexo obtido junto a prefeitura, que signifca "zona exclusivamente residencial", e esta area é onde se localiza o Palm Hills.
E as duas pricipais caracteristicas desta classificação são a probição de instalação de comercio e a limitação a fração de terreno, que de acordo com o mapa, é de área minima de 500 m2.
Se a Godoy recebeu autorizações e ou alvarás, presumivelmente está de acordo com a legislação. Mas o que nos causa estranheza é o fato de que, se porventura esta regra de zoneamento foi alterada, nós moradores e maiores interessados não fomos consultados.
Gostaria que a Godoi esclarecesse as condições de aprovações recebidas para que então questionemos os metodos de alteração de regras pelas nossas autoridades, que pelo que parece andam fazendo alterações com as quais os cidadãos não concordam, e sem consulya como seria conveniente.
Sem mais para o momento.
Atenciosamente
Gert Christian

Nota de Falecimento - Chupeta

Faleceu na madrugada do dia 09 de Dezembro, o nosso amigo Chupeta, Adalberto Ayres de Correia Pinto Júnior, granjeiro de muitos anos. O Chupeta teve um acidente vascular cerebral há 15 dias e ficou em coma desde então, nada sofreu.
Foi piloto profissional desde pequeno, seu pai era piloto de motocicleta e de carros, tendo participado das mais tradiconais provas nacionais de ambas as modalidades do esporte a motor, bem como de motonáutica.
O Chupeta correu em todas as provas nacionais como Mil Milhas, 500 km, 500 milhas e com carros como Avallone Chrysler, protótipo Macon/Royale/Amato, Stock Car e praticamente de todo e qualquer veículo a motor. Destacou-se em corridas de motocicleta na modalidade velocidade no asfalto e motocross, nesta última conseguido ser campeão brasileiro.
Iria fazer 49 anos no próximo dia 18 de Janeiro.
O velório foi no dia 09 de dezembro, no Cemitério São Paulo.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Verticalização em COTIA

Verticalização em Cotia, por enquanto é para BAIXO.

SPTV - TV Globo
Sem espaço, cemitério enterra mais de um corpo na mesma cova
A falta de espaço nos cemitérios públicos de COTIA tem criado situações constrangedoras para os parentes dos mortos.
É na hora do enterro que os parentes descobrem que as sepulturas estão ocupadas
05/12/07 00:03:15 

link direto para o vídeo: 
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM762705-7823-SEM+ESPACO+CEMITERIO+ENTERRA+MAIS+DE+UM+CORPO+NA+MESMA+COVA,00.html







Lixo no Luxo?




Foto tirada na Rua Nova Amazonas ao lado de minha casa na Granja Viana em Cotia, município que quer ganhar o status de Município Verde, fala sério.

Eu sou o de óculos, o outro é o burro que puxa a carroça, na realidade é cavalo, mas foi o que deu para arrumar.

O de boné é o secretário do burro. O lixo é do Supermercado Serrano que fica no Centrinho da Granja e atormenta seus vizinhos com barulho, túnel sobre o córrego, uso da casa na Rua Nova Amazonas como depósito e estacionamento, uma gracinha.

PORCO não aparece na foto, mas nem precisa, todo mundo sabe quem é.

O burro, o secretário e a carroça foram embora logo em seguida. Eu continuei aguentando o lixo e o barulho das máquinas de refrigeração do supermercado.

As "otoridades" municipais, estaduais, civis e eclesiásticas não puderam comparecer para a foto. Deviam estar fazendo alguma maracutaia ou não fazendo nada.


Post de Inauguração, depois de ver triunfar tantas nulidades resolvi contribuir e criar este espaço para escrever besteiras, verdades (poucas), mentiras(muitas), fazer muitas malcriações contra "otoridades" estaduais, municipais, civis e eclesiásticas e tudo mais que der na telha.
Não vou conseguir fazer muito pior que a maioria.