Vamos ser justos, tirando o comportamento patológico de alguns comerciantes que ficam jogando lixo em seus vizinhos e criando ratos e baratas no córrego, a maioria quer acertar.
O caos na Granja não é novo e antes de atacar pedra nos empreendedores é necessária uma autocrítica de nossa atuação passada. Reconhecer isso é importante para a resolução do problema. O que está acontecendo é que a maioria não admite que os empreendedores nos imitem.
Também não fomos flor que se cheire no desenvolvimento da Granja Viana. Atacar pedra requer inocência e aqui não existe isso. Pode ter algum inocente, mas deve estar escondido.
No fundo, o maior culpado está assistindo a muvuca na arquibancada. O poder público não fez nada, não faz nada e vai continuar a fazer nada se não nos mexermos. A técnica do estado sempre foi a omissão. Omite-se na Saúde que acaba privatizada, todo mundo tem que ter convênio. Omite-se na Segurança e todo mundo tem que ter guarda particular. Omite-se no transporte, na gestão do meio ambiente, na administração das cidades e o resultado é o caos, mas o governo se esconde sempre, aliás, detesta interagir conosco.
Quem foi que não fez nada no transporte? Nós? Os empreendedores? Quem foi negligente e não fez as coisas foi o estado. A ele é atribuída a função e por essas funções é que pode cobrar impostos.
Vi que o arquiteto Bruno Padovano da Fau apresentou um projeto do ano 2000, isso mesmo, 2000. Identifica duas ferrovias que existem na região entre a Castelo e a Régis. Contempla a união das ferrovias implantando um metro de superfície, bem mais barato que o enterrado. O projeto é do ano 2000 e aposto que o governo do estado nem analisou e sequer tomou conhecimento. As melhores faculdades de arquitetura paraticiparam do projeto, perderam tempo, esses professores de Deus que governam o estado não querem idéias dos outros, estão em uma ego trip faz décadas.
Idéias nunca faltaram, a desculpa do burro é que a orelha é grande.
No meio ambiente a situação é igual, a Cetesb não quer nem saber de agir, dá umas carimbadas, umas licenciadas e está bom. Isso é a Agência Ambiental do Estado, faz o quê? Nunca vi os caras.
Basta ver o índice de acidentes com caminhões de cargas perigosas. Onde está a fiscalização? A CET faz o que pode, mas essa gente não percebeu que vivemos numa megalópole, prefeituras são meras síndicas da falência, cabe aos organismos estaduais agir e não se omitir.
Jogam tudo nas prefeituras que nem gente capacitada ou equipamentos tem.
É a melhor maneira de não resolver nada, empurra o macaco para outrem e se omite.
O esgôto é outra piada trágica. A rua Nova Amazonas, aquela do burro, do lixo e do porco tem tubos de esgoto desde 1995, enterrados e sem uso. Ninguém ligou nada, tá lá jogado no lixo, enterrado. Aposto que vão colocar novinhos quando a Sabesp resolver tomar vergonha. Mais grana nossa indo para o ralo.
Evidentemente não podemos aceitar os novos empreendimentos de bate pronto. São grandes, causarão impactos, mesmo que em alguns casos seja sem culpa, mas o que se vai fazer?
Um loteamento de 500 casas gera 300 mil litros de esgoto por dia. Tudo jogado na rede que apenas transporta na melhor das hipóteses, Não há tratamento suficiente.
Isso quando existe rede, do contrário vai para os córregos e rios.
É só olhar para os córregos e rios e saber da verdade, um lixo.
O estado é tão burro e vagabundo que não vê que saneamento básico é bom negócio, cada US$ investido reduz de US$ 4 nos dispêndios de Saúde. Fora que as pessoas pagam e pagam caro. Aqui em Cotia tem gente que paga uma fortuna de esgôto e não o tem.
Um loteamento de 500 casas gera no mínmo 800 carros, mas isso vai ser o menor dos problemas, eles apenas irão se juntar a nós no Estacionamento Raposo.
O governo está ensaiando a cobrança de pedágio, sugiro que ao invés de pedágio passe a cobrar estacionamento na Raposo, assim vende metro quadrado por hora e lucra muito mais.
Lamentavelmente, por melhor que os empreendedores imobiliários façam, o resultado péssimo não está no controle deles, o governo é que tem a capacidade de organizar as coisas. A alegação do estado que não tem recursos é mentira, não tem porque não tem competência. A maioria dos desenvolvedores pagaria para não ter seu nome manchado, essa é a verdade.
Isso no maior estado da nação, uma região econômica comparável a alguns países da Europa e governada por gente dita esclarecida, governado há décadas por essa gente. Portanto, não se alegue descontinuidade administrativa.
O caos na Granja não é novo e antes de atacar pedra nos empreendedores é necessária uma autocrítica de nossa atuação passada. Reconhecer isso é importante para a resolução do problema. O que está acontecendo é que a maioria não admite que os empreendedores nos imitem.
Também não fomos flor que se cheire no desenvolvimento da Granja Viana. Atacar pedra requer inocência e aqui não existe isso. Pode ter algum inocente, mas deve estar escondido.
No fundo, o maior culpado está assistindo a muvuca na arquibancada. O poder público não fez nada, não faz nada e vai continuar a fazer nada se não nos mexermos. A técnica do estado sempre foi a omissão. Omite-se na Saúde que acaba privatizada, todo mundo tem que ter convênio. Omite-se na Segurança e todo mundo tem que ter guarda particular. Omite-se no transporte, na gestão do meio ambiente, na administração das cidades e o resultado é o caos, mas o governo se esconde sempre, aliás, detesta interagir conosco.
Quem foi que não fez nada no transporte? Nós? Os empreendedores? Quem foi negligente e não fez as coisas foi o estado. A ele é atribuída a função e por essas funções é que pode cobrar impostos.
Vi que o arquiteto Bruno Padovano da Fau apresentou um projeto do ano 2000, isso mesmo, 2000. Identifica duas ferrovias que existem na região entre a Castelo e a Régis. Contempla a união das ferrovias implantando um metro de superfície, bem mais barato que o enterrado. O projeto é do ano 2000 e aposto que o governo do estado nem analisou e sequer tomou conhecimento. As melhores faculdades de arquitetura paraticiparam do projeto, perderam tempo, esses professores de Deus que governam o estado não querem idéias dos outros, estão em uma ego trip faz décadas.
Idéias nunca faltaram, a desculpa do burro é que a orelha é grande.
No meio ambiente a situação é igual, a Cetesb não quer nem saber de agir, dá umas carimbadas, umas licenciadas e está bom. Isso é a Agência Ambiental do Estado, faz o quê? Nunca vi os caras.
Basta ver o índice de acidentes com caminhões de cargas perigosas. Onde está a fiscalização? A CET faz o que pode, mas essa gente não percebeu que vivemos numa megalópole, prefeituras são meras síndicas da falência, cabe aos organismos estaduais agir e não se omitir.
Jogam tudo nas prefeituras que nem gente capacitada ou equipamentos tem.
É a melhor maneira de não resolver nada, empurra o macaco para outrem e se omite.
O esgôto é outra piada trágica. A rua Nova Amazonas, aquela do burro, do lixo e do porco tem tubos de esgoto desde 1995, enterrados e sem uso. Ninguém ligou nada, tá lá jogado no lixo, enterrado. Aposto que vão colocar novinhos quando a Sabesp resolver tomar vergonha. Mais grana nossa indo para o ralo.
Evidentemente não podemos aceitar os novos empreendimentos de bate pronto. São grandes, causarão impactos, mesmo que em alguns casos seja sem culpa, mas o que se vai fazer?
Um loteamento de 500 casas gera 300 mil litros de esgoto por dia. Tudo jogado na rede que apenas transporta na melhor das hipóteses, Não há tratamento suficiente.
Isso quando existe rede, do contrário vai para os córregos e rios.
É só olhar para os córregos e rios e saber da verdade, um lixo.
O estado é tão burro e vagabundo que não vê que saneamento básico é bom negócio, cada US$ investido reduz de US$ 4 nos dispêndios de Saúde. Fora que as pessoas pagam e pagam caro. Aqui em Cotia tem gente que paga uma fortuna de esgôto e não o tem.
Um loteamento de 500 casas gera no mínmo 800 carros, mas isso vai ser o menor dos problemas, eles apenas irão se juntar a nós no Estacionamento Raposo.
O governo está ensaiando a cobrança de pedágio, sugiro que ao invés de pedágio passe a cobrar estacionamento na Raposo, assim vende metro quadrado por hora e lucra muito mais.
Lamentavelmente, por melhor que os empreendedores imobiliários façam, o resultado péssimo não está no controle deles, o governo é que tem a capacidade de organizar as coisas. A alegação do estado que não tem recursos é mentira, não tem porque não tem competência. A maioria dos desenvolvedores pagaria para não ter seu nome manchado, essa é a verdade.
Isso no maior estado da nação, uma região econômica comparável a alguns países da Europa e governada por gente dita esclarecida, governado há décadas por essa gente. Portanto, não se alegue descontinuidade administrativa.
Falam do apedeuta, mas esse pelo menos não quer convencer ninguém que é filósofo, culto, capacitado e mais um monte de atributos que esses enroladores e ocupadores de sinecura se auto-atribuem. Não passam de burros com arreios de ouro.